O segundo dia da oficina do PVE, nesta quarta-feira (20), começa a aprofundar a proposta da Parceria para 2019. O primeiro passo foi a apresentação de Luciana Franceschini e de Juliana Gonçalves, coordenadoras pedagógicas do PVE Cenpec, sobre as experiências do processo de acompanhamento das aprendizagens na edição anterior em todo o país. Vídeos do desenvolvimento da Parceria em Ibirama (SC) e Aracruz (ES) foram exibidos para o público presente. As representantes das secretarias municipais das cidades foram convidadas ao palco representantes destas cidades para relatar a experiência em uma roda de conversa.

 

 

Em seguida, foi a vez da fala de Anna Christina Nascimento, coordenadora de educação do PVE, apresentar as Matrizes de Competências que norteiam o programa. As competências representam um conjunto de capacidades, conhecimentos ou habilidades que mobilizam recursos, de forma criativa e inovadora, para atuar em uma determinada situação.

 

 

O repertório de habilidades não é dom ou talento inato, mas conjunto de disposições e saberes passíveis de ser aprendidos e desenvolvidos na ação, não apenas pelo tempo de trabalho, mas também pelo estudo e sentido atribuído às experiências, por meio de uma prática reflexiva, de pesquisa, dedicação, empenho e interesse. As Competências serão utilizadas neste ciclo do PVE como instrumento de avaliação e acompanhamento do andamento da parceria em todas as frentes atuantes nos municípios.

 

 

Na sequência, Roberta Panico, diretora de desenvolvimento do Cedac, fez uma relação entre as competências que o PVE visa desenvolver e as competências previstas na Base Nacional Comum Curricular. Após a explanação, os participantes receberam um primeiro retorno sobre o status das Matrizes de Competência em cada município. Os representantes destes territórios puderam analisar e discutir estratégias com apoio de formadores. Este trabalho será continuado como forma de preparação para o Ciclo 1 de 2019.

 

 

A manhã foi encerrada com a apresentação sobre o processo de formação de gestão (escolar e educacional), feita por Camila Fattori, do CEDAC. A palestrante detalhou o percurso formativo que será percorrido pelos participantes envolvidos na implementação do PVE. O formador e representantes de cada cidade, sentados à mesa, refletiram sobre o percurso formativo apresentado e sobre como alinhar as expectativas dos municípios aos processos e dinâmicas do programa, a fim de desenvolver as competências com menor grau de maturidade.  

 

No primeiro dia da Oficina, os mobilizadores, formadores, escolas e municípios que se destacaram no ano de 2018 receberam o Prêmio PVE 2018. Confira aqui a relação completa de vencedores. Nesses três dias, a oficina deve informar secretários municipais de educação, técnicos das secretarias, gestoras e mobilizadores das empresas investidas pela Votorantim, além de formadores e demais parceiros da iniciativa. As próximas palestras devem se aprofundar nos detalhes da implantação do PVE 2019 e provocar reflexão sobre os resultados do ano anterior.

 

O Programa pela Valorização da Educação entra em sua 11ª edição presente em 107 municípios brasileiros, em 17 estados. Passados 10 anos de PVE, nesta edição, a parceria reforça o compromisso com a valorização da Educação brasileira. A iniciativa é do Instituto Votorantim e da gestora de portfólio Votorantim.